Mapas Culturais alimenta nova agenda cultural de São Paulo
A cidade de São Paulo lançou hoje, dia 23 de fevereiro, o portal Em Cartaz, uma revista eletrônica com a programação cultural da cidade. O novo site nasce como a versão digital da publicação mensal que já circula na cidade e pretende agregar mais atividades culturais que ficam de fora da revista impressa.
Todo evento que aparece na agenda do site é alimentado por meio da plataforma SP Cultura, que é a instalação paulistana de “Mapas Culturais”, a mesma tecnologia utilizada aqui no mapas.cultura.gov.br.
Este não é o primeiro site da cidade a se utilizar da base de dados do mapa da cultura. A partir de 2014 os sites da Virada Cultural já apresentavam os eventos a partir do cadastro centralizado na plataforma “Mapas Culturais”. Em 2015, além do site, também foi lançado um aplicativo de celular que permitia a consulta rápida da programação do evento.
Além da Virada, o mesmo tipo de integração foi usado no site do Mês da Cultura Independente e do Plano Municipal de Cultura.
Iniciativas como esta são muito importantes pois dão sentido aos sistemas de informação culturais, fazendo com que deixem de ser cadastros “mortos” para se tornarem informações vivas e úteis a toda a sociedade. Dessa maneira, reforçam o seu uso e encorajam a sua adoção por um número cada vez maior de pessoas e projetos, tanto dentro quanto fora da administração pública.
Além disso, ao utilizar o mapa como fonte de informações, garante-se que sites efêmeros, como os da virada cultural, que podem sair do ar a qualquer momento, não levem junto suas informações quando forem desligados. A memória e a sistematização de todo esse histórico de atividades aparentemente dispersas estão reunidas e organizadas em um repositório comum.
Esperamos que com o lançamento e a difusão do Em Cartaz, cada vez mais pessoas se sintam motivadas a utilizar o SP Cultura, pois perceberão um benefício imediato, que será a divulgação no portal da prefeitura.
No Ministério da Cultura iremos adotar uma estratégia semelhante, com plataformas independentes que ressignificam o mapa, como a Rede Cultura Viva, a plataforma do Sistema Nacional de Bibliotecas, uma agenda cultural, etc. Além disso, ao oferecer esta tecnologia para os entes federados, possibilitaremos que eles também adotem essa estratégia, já que ofereceremos não apenas o “Mapas Culturais”, mas também um site de agenda cultural e um aplicativo de celular.